28.11.05

Pai nosso

O privilégio de chamar a Deus de Pai é tão grande, que muitas vezes agimos como filhos únicos.

Você já deve ter visto pessoas parecem ser o dono de Deus. Eu já vi pessoas darem ordens a Deus, e já vi quem exigisse dele outras tantas, e até mesmo quem lhe “jogasse na cara” promessas que ele fez a outras pessoas no passado, se apropriando delas.

O que eu quero dizer é que muitos querem que Deus lhes seja um servo que providencie um bom emprego, um bom salário, um bom casamento ... etc. Uma vez perguntei a um desses, se não seria mais prático ordenar a Deus que lhe concedesse uma vida em que não precisasse trabalhar nem se preocupar com as coisas corriqueiras. Ele ficou pensando por tanto tempo, que fiquei com medo de que não entendesse minha ironia e aceitasse minha idéia.

De um modo geral, nos colocamos como o centro de tudo inclusive de todos os planos de Deus. Geralmente nem sequer pensamos que fazemos parte de uma grande família redimida, e cada um de nós parte de uma nova criação.

É por isso que Jesus ao nos mandar chamar a Deus de Pai, trata logo de adicionar a palavra “nosso”. Nunca devemos esquecer da intimidade que ele nos proporcionou estendendo a nós o direito de ser filhos. Porém nunca devemos esquecer que fazemos parte de uma família maior. Do mesmo modo que ele é meu Pai ele é seu Pai também.

Se o fato de ser meu Pai me conforta. O fato de ser Pai daqueles que muitas vezes eu destrato, me assusta. Conhecendo a cada um de seus filhos ele saberá qual precisa de umas boas palmadas, já que a Bíblia é clara a esse respeito: os filhos estão sempre sendo corrigidos como prova do quanto ele ama e quer o bem deles.

Deus é Pai. Mas não é só meu. Não percamos, portanto, a oportunidade de, curvados diante dele, dizer conscientemente: PAI NOSSO!

Um comentário:

Anônimo disse...

ALELUIA. Louvado seja nosso Deus e Pai. Obrigada, pastor, por nos alimentar assim nos pastos verdejantes e nos fazer descansar e dessedentar nas águas tranquilas.