7.12.05

Pai nosso que estás no céus

Outro erro no qual podemos cair ao chamar Deus de Pai é achar que ele é como nossos pais, especialmente se o exemplo que tivermos de um, seja daquele que é ausente ou sem autoridade. Por isso o Senhor Jesus adiciona o termo “que estás nos céus”.

Não é um pai qualquer é um pai que está nos céus. Do mesmo modo que não é só meu, não é aquele ao qual se possa enganar mentir ou desobedecer. É o altíssimo: está nos céus.

Se alguns podem ter com isso a idéia de um pai que está de longe, nos céus, nosso Senhor Jesus está dizendo, é que ele é tão íntimo que podemos chamá-lo de Pai.

Essa expressão funciona dentro da oração de três modos:

Primeiro, ela identifica a quem estamos nos dirigindo. Você deve se lembrar de que os antigos sempre se dirigiam a Deus como o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, para deixar claro que não estavam se dirigindo a qualquer outro deus que os povos ao seu redor tivessem inventado, mas ao Deus que não foi inventado por ninguém e que além de ter chamado Abraão, Isaque e Jacó, ainda continua sendo-lhes seu Deus, mesmo depois de mortos.

Segundo, ela nos leva a considerar nossa própria posição: ele é nosso Pai, mas não é qualquer tipo de Pai. Como se estivesse nos ensinando intimidade juntamente com respeito.

Terceiro, se meu Pai está nos céus, onde é que eu devo estar? Acaso, como aquele filho pródigo, estou tentando satisfazer-me com a comida dos porcos?

Deus é Pai. Mas não é só meu. Tampouco é um pai qualquer. Não percamos, portanto, a oportunidade de, curvados diante dele, dizer conscientemente:
PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS!

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